5 de fev. de 2008
O que há, de um lado e outro
A Holanda é o maior destino europeu das vendas externas do Brasil, correspondentes a 4,2% das exportações. Os principais interesses são soja e derivados, café, madeira, frutas, cacau, carne, fumo, couros, minérios de ferro e de manganês, nióbio, tubos flexíveis de ferro e aço, óleos brutos e petróleo e matéria-prima química.
Por sua parte, envia ao Brasil óleo diesel, medicamentos, cosméticos, produtos químicos, fertilizantes, equipamentos médicos, dragas, batatas, eletro-eletrônicos e maquinário diverso.
Mas é pouco. Eles querem mais, do Brasil e para o Brasil. E potencial para isto não falta, dos dois lados, como garante o chefe do Escritório da Delegação Comercial Holandesa para o RS e SC. Philippe Schulman, um jovem holandês radicado em Porto Alegre, é meu anfitrião. O Escritório responde diretamente ao Ministério da Economia, de onde partiu o convite para esta viagem.
Ele diz que, desde 1996, tem havido um processo de superávit constante nas operações comerciais bilaterais em favor do Brasil, com saldo acumulado de US$ 33 bilhões. Apenas em 2006, as exportações brasileiras para a Holanda chegaram a US$ 5,7 bilhões, contra US$ 786 milhões importados.
(Na foto, guindastes do Zeeland Seaports, entre Vlisingen e Zeeland, na fronteira com a Bélgica, extremo sul da Holanda. Duas cidades médias, separadas apenas por um canal)