4 de fev. de 2008

Foi puxado, mas também inesquecível

Percorri mais de 2 mil quilômetros por terra e água, sempre acompanhado de representantes do governo da Holanda e da Embaixada Brasileira, entre Amsterdam, Haia, Rotterdam, Wassenaar, Zeeland e Vlissingen, além de mais de duas dezenas de pequenas cidades sem portos, onde passamos apenas poucas horas, para uma refeição ou porque é simplesmente inevitável fazê-lo.

Nas regiões mais populosas, como no entorno de Amsterdam, não há limites geográficos claros. Às vezes, cruza-se uma avenida, um viaduto, um canal e já se está em outra cidade. Do alto de um prédio, pode-se ver três, quatro cidades, como se fossem apenas uma.


Foram visitados os principais portos do país, entre eles o Zeeland Seaports, no extremo Sul da Holanda, quase fronteira com a Bélgica. Um porto compartilhado por duas cidades (Vlissingen e Zeeland), de pequeno porte, focado na operação de matérias-primas, com terminais de fósforo, carvão, grãos e petróleo. Altamente rentável. Como tudo na Holanda, aliás.


Conheci empresas líderes européias ou mundiais em atividades relacionadas ao setor hidroportuário, como dragagem, armazenagem e distribuição. Acompanhei rodadas de negócios com grupos investidores e estabeleci contatos com autoridades governamentais.

E retratei fielmente tudo o que vi, para que, por meus olhos, os brasileiros e, particularmente, os gaúchos, saibam o que podem ganhar estreitando laços com os holandeses. Os resultados, saberemos no médio e longo prazos.

(Na foto, a Oude Helfbrug, em Rotterdam, uma ponte férrea elevadiça, desativada)