5 de fev. de 2008

Chegando ao Velho Mundo, vejo um mundo novo


Depois de 10 horas viajando na classe econômica de um desconfortável 777-200 da KLM, desembarquei em Amsterdam, capital da Holanda. O aeroporto Schiphol é belíssimo. Um dos maiores da Europa onde, apesar disto, os vôos saem e chegam sempre no horário previsto. Não há filas, não há confusão, embora as placas estejam escritas em holandês. Melhores boas-vindas, impossível.

Vim para a Holanda a convite do governo do país para conhecer os sistemas de infraestrutura e logística hidroportuária, que são modelos para o mundo, em eficiência e modernidade, e descrevê-los para o Brasil, um mercado com imenso potencial a ser – ainda mais - explorado pelos empresários locais. E para os brasileiros conhecerem o que é a Holanda.

Mal cheguei e segui direto para Den Haag (Haia), sede do governo, da residência oficial da rainha Beatrix e base da primeira de duas etapas desta viagem – a outra será Amsterdam. Esta foi a primeira surpresa das muitas que já se sabe, virão.

A decisão de não localizar o Poder Central na capital do país é política, tricentenária. Tem o objetivo de equilibrar a importância das duas Holandas: a do norte, onde está Amsterdam, e a do Sul, onde está Haia.

É subdividida em 12 províncias administrativas que, juntas, formam os Países Baixos (The Netherlands), a denominação correta da região. Por força do hábito, continuaremos a chamá-la de Holanda.